sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

"Vale viver cada sorriso!"

Quando falta aquela luzinha para iluminar meus pensamentos e transformá-los em palavras, procuro traduzi-los por meio de outros autores.
E, como publicitária, adoro quando vejo uma propaganda inteligente que saiba passar uma mensagem bonita através de palavras bem ditas.
Quando vi esse comercial do Mc Donald, simplesmente adorei!


Por isso, sem entrar no mérito da questão da marca e do produto, deixo com vocês a mensagem: "Vale viver casa sorriso!"

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

"Saudade é o preço que se paga por vivermos momentos inesquecíveis!"

Li essa frase hoje e achei simplesmente fantástica! Tão fantástica que gostaria de poder dizer que fui eu quem a criou, e, olha, são poucas as frases que sinto inveja do criador!
Essa, em especial, resume o que penso da vida: no final de tudo, quando o carro que temos não importar mais, quando onde moramos não passar de um simples endereço, quando o valor da nossa conta bancária só servir para arcar com as despesas básicas, só teremos nossas boas lembranças para alegrar nossos últimos suspiros.
E eu me imagino daqui a uns 50 ou 60 anos sentada na sala de estar da minha casa olhando para o nada e dando sonoras gargalhadas! E quando me perguntarem o porquê de tanta alegria, vou estufar o peito e dizer: "Não é nada, são só as minhas lembranças...".
E, por mais que sinta saudade de tempos inesquecíveis repletos de histórias malucas, noites incríveis, mesas de bar e algumas transgressões, eu entendo que tudo isso passa, por um bom motivo! Passa para conhecermos novas pessoas, irmos a novos lugares e criarmos lembranças novinhas em folha, fazendo nosso livro de recordações crescer na mesma medida que envelhecemos.
Quando me perguntam se me arrependo de alguma coisa, digo que não! Explico que posso até não me orgulhar de toda as loucuras que cometi na minha vida, mas sei que cada uma contribuiu um pouquinho para que eu me tornasse a pessoa que sou hoje e, por isso, devo guardar as boas lembranças e deixar que o tempo se encarregue das ruins.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Desabafo

Lembro de um dia em que andava pela rua da minha casa com a cabeça baixa, como de costume.
Não lembro exatamente o motivo, mas algo me fez olhar para a praça, olhar o topo das árvores sendo contornadas pela luz do Sol, destacando-se do céu azul.
Naquele momento me senti... Não sei... É engraçado, mas não consigo descrever com palavras a sensação de olhar aquele quadro vivo na minha frente. É uma sensação de alegria, tranquilidade, de conforto.
Hoje começo a entender o motivo pelo qual não consigo definir minhas sensações. Acredito que ainda não foi inventada uma palavra capaz de traduzi-las. Pois ninguém sente como eu, ninguém enxerga como eu, ninguém pensa com eu, ninguém observa como eu.
Sei que parece arrogância, mas a verdade é que sou um ser diferente. Um serzinho estranho, intimista e, muitas vezes, antipático que se considera diferente porque nunca conseguiu conversar com alguém capaz de entender, nem ao menos, um pensamento maluco que habita essa cabecinha complexa.
No auge da minha arrogância, posso dizer que sou um ser aparte do mundo. Solitária, por assim dizer. Não me considero um ser especial ou genial, longe disso, pois pessoas assim gostam de saber que são incompreendidas.
Já eu?! Eu odeio vivar com esse dilema cotidiano, sempre medindo palavras, ações e pensamentos para não ser mau interpretada. Odeio ouvir as pessoas, analisar seus atos e perceber como elas são pobres. Pobres de percepções, pobres de visão, pobres de sentimentos.
Por isso, quando ando na rua, não olho mais para o chão, muito menos para as pessoas que me encaram, olho para o céu, para as árvores e para o topo dos prédios. Fico a admirar os belos retratos que eles formam para mim com o objetivo de, talvez, alegrarem meu dia!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Quanto pesa um siso?

Hoje tirei dois sisos, os dois últimos!
Enquanto estava na cadeira com aquela luz forte no meu rosto, ficava lembrando da outra cirurgia. Lembrei como fiquei apreensiva, pois todos sempre diziam que doía muito e que o incomodo seria demais. Então, lembrei que passou. Passou a dor, o incomodo, a ansiedade, simplesmente passou!
Foi enquanto o dentista sofria para tirar meu siso inferior que me dei conta que aquilo iria passar e dentro de alguns dias estaria tudo bem. Pois é isso que acontece com todas as dificuldades da vida, elas passam. E a gente fica mais forte, mais experiente, mais madura depois delas!
E cada vez que vejo um post no Facebook sobre superar relacionamentos, que lembro que tudo passa. Não gosto de expor o que sinto em relação as outras pessoas, principalmente em relacionamentos amorosos, ainda mais depois que acabam, pois percebo que tudo foi em vão. Ficam somente as lições, para não repetirmos os mesmos erros.
Hoje percebo que os sentimentos passam, com tempo a dor passa, o sofrimento passa, e até mesmo o amor e a alegria são passageiros. E assim é a vida, todas as situações nos trazem alegrias e dores, passam! Só ficam lembranças.
Por isso pergunto, qual o peso de um siso?

Lembranças...

Explicado o objetivo de tudo isso, vamos a primeira análise!
Hoje, mais que nunca, fiz jus ao título do meu blog. Passei o dia todo lembrando a época em que não tinha obrigações e, minha única preocupação, era entrar em férias sem recuperação. Assim, podia viajar logo para casa da minha avó e ficar durante alguns dias vivendo no meu mundo.
Ah, como era bom aquele mundo comandado pela Giulia! Todos faziam exatamente o que eu esperava,  todos me entendiam e, quando eu percebia que havia tomado decisões erradas, dava um "Ctrl+Z" e estava tudo resolvido!
Após passar uns dias longe de casa, voltava para ficar mais uns dois meses vivendo em outro mundo, o meu Mundo! O mundo em que tudo funcionava a noite sendo regido por aquela leve brisa de verão, que torna o tempo agradável, e o único som audível era o da noite.
Hoje, entrando na vida adulta, sinto muita falta daquele tempo! Tempo em que vivia no meu ritmo (sou notívaga e simplesmente não suporto o calor), tempo em que vivia na minha realidade e tinha até meu trabalho!
Pois hoje percebo que a realidade é outra. Percebo como as pessoas não se esforçam em nada para tentar te compreender e adoram dizer alto e sonoramente "NÃO". Onde devo ficar acordada quando todos estão acordados e dormir quando todos dormem, e não ao contrário. Onde, independente da minha vontade, devo cumprir meus compromissos, trabalhar e estudar.
Mas de uma coisa tenho certeza, não conseguiria encarar a realidade se não fosse pelas fantasias que carrego comigo e me mantêm forte!
Afinal, o que somos senão lembranças?!

Desafio aceito!

Semana passada me lançaram um desafio, escrever todo dia um resumo do meu dia. Mas o objetivo não é só fazer um diário, simplesmente contando os acontecimentos rotineiros. Meu maior objetivo é me analisar (como se já não fosse crítica o bastante)!
Passei alguns dias pensando em como conseguiriam fazer isso, já que nunca fui muito boa em escrever diários, muito menos em usar agendas. Pensei em comprar um caderno e escrever, como gostava de fazer durante as aulas chatas, mas percebi que viraria um amontoado de rabiscos.
Então, tive a ideia de escrever no meu netbook.
"Ótimo!", pensei, "Achei uma forma de transformar percepções e sentimentos em palavras e frases claras."
Foi quando abri o Word que me deparei com uma folha em branco, sem graça sem vida, que ficaria guardada em uma das minhas inúmeras pastas. Com isso, percebi que de nada adiantaria transformar meus desvaneios em textos se fosse para ficarem guardados.
Por isso resolvi criar esse blog. Pois, quem sabe, talvez, algum ser pudesse se divertir um pouco as bobagens que passagem por essa mente inquieta.
Afinal, desafio lançado, desafio aceito!